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The Economist estampa capa com andador e defende que Biden desista da eleição

Revista norte-americana e outras grandes publicações do país pedem a desistência do democrata de 81 anos

The Economist estampa capa com andador e defende que Biden desista da eleição
Capa da revista The Economist | Reprodução/ The Economist
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A revista norte-americana The Economist voltou a pedir para que o presidente Joe Biden retire sua candidatura às eleições de 2024. Na edição publicada nesta quinta-feira (4), um andador com o selo da presidência dos Estados Unidos estampa a capa ao lado da frase: "sem condição de comandar um país".

Na semana passada, a revista e uma série de outras publicações relevantes no país, como o "The New York Times" e "The Wall Street Journal" publicaram editoriais defendendo a desistência de Biden

No novo editorial, a revista afirma que o desempenho de Biden "foi horrível", mas a tentativa do Partido Democrata de negar isso, foi ainda pior.

"A operação de sua campanha para negar o que dezenas de milhões de americanos viram com seus próprios olhos é mais tóxica do que ambos, porque sua desonestidade provoca desprezo", diz em um trecho.

Biden admite mau desempenho em debate: "Eu estraguei tudo"

"Os democratas argumentam, com razão, que Trump não é apto para ser presidente. Mas o debate e suas consequências provaram que Biden também não é apto. Primeiro, por causa de seu declínio mental. Biden ainda pode parecer dinâmico durante aparições curtas e roteirizadas. Mas você não pode governar uma superpotência apenas com um teleprompter. E você não pode adiar uma crise internacional porque o presidente teve uma noite ruim", argumentou em outro.

A revista também menciona a disparada de Donald Trump nas pesquisas pós-debate e afirma que o presidente não é culpado "por seus poderes em declínio", mas será responsável por sua insistência em continuar na disputa.

"Biden não é culpado por seus poderes em declínio, mas sim por uma segunda desqualificação, que é sua insistência, apoiada por sua família, equipe sênior e elites democratas, de que ele ainda está à altura do trabalho mais difícil do mundo".

A revista conclui afirmando que um novo candidato teria pouco mais de dez semanas após a convenção para conquistar os norte-americanos, mas que até mesmo um candidato impopular - eles mencionam a vice Kamala Harris - teriam uma chance melhor de vencer do que a de Biden

"A renovação da América precisa começar agora. Não poderia haver maneira melhor do que escolher um novo candidato para derrotar Trump.", finaliza.

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