Relatório indica DNA de pato em motores de avião que caiu na Coreia do Sul
Caixa-preta parou de funcionar minutos antes do acidente que deixou 179 mortos
Derick Toda
Autoridades sul-coreanas divulgaram nesta segunda-feira (27) um relatório preliminar da investigação do acidente aéreo que deixou 179 pessoas mortas no país.
Em dezembro de 2024, um Boeing 737 da empresa Jeju Air colidiu contra um muro ao sair da pista do Aeroporto de Muan, deixando apenas dois sobreviventes. A aeronave não acionou o trem de pouso.
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O documento diz que a caixa-preta do Boeing parou de registrar quatro minutos e sete segundos antes da colisão --aproximadamente, dois quilômetros de distância da pista.
A investigação apontou o momento em que o avião colidiu contra patos migratórios de inverno que estavam na rota de pouso. Penas e sangue foram encontrados em ambos os motores. Eles continham DNA de um tipo de pato migratório que voa para a Coreia do Sul no inverno.
Apesar da divulgação das informações, ainda não há a confirmação do que causou o acidente.
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As conclusões preliminares serão enviadas para a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), além das autoridades de aviação dos Estados Unidos, França e Tailândia, segundo o Ministério dos Transportes. O relatório final deve ser divulgado até o final deste ano.
O diretor-executivo da Jeju Air, Kim I-bae, está sendo investigado por possíveis negligências que culminaram na fataliidade aérea. Caso as suspeitas sejam confirmadas, o CEO responderá criminalmente pela morte da tripulação do Boeing 737-800.
