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Presidente da Colômbia chama megaoperação no Rio de 'barbárie'

Gustavo Petro divulgou nas redes imagens de corpos aparecem enfileirados na Praça São Lucas e afirmou que 'o mundo da morte está tomando conta da política'

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro | Foto: Luisa Gonzalez/Reuters - 23.10.2025
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, classificou como "bárbarie" a megaoperação deflagrada na terça-feira (28) contra o Comando Vermelho (CV) nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. Nas redes sociais, ele divulgou um vídeo em que corpos aparecem enfileirados na Praça São Lucas, no Complexo da Penha.

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"Essas lutas contra as gangues não são nada além de barbárie — o mundo da morte está tomando conta da política", escreveu Petro em publicação no X (antigo Twitter).

Outros líderes mundiais ainda não se pronunciaram sobre a operação, mas os consulados dos Estados Unidos, México, França e Alemanha emitiram avisos de segurança para cidadãos estrangeiros no Rio de Janeiro.

Com ao menos 121 mortos, segundo as forças de segurança do Rio, a operação já é considerada a mais letal da história da capital fluminense e do século 21, no Brasil. Em contraponto aos dados do governo do Rio, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que ao menos 132 pessoas morreram.

De acordo com o governo do Rio, a operação teve como objetivo desarticular a estrutura do CV, facção que domina territórios na capital fluminense. A Polícia Civil (PCERJ) informa que 113 pessoas foram presas até o momento. O governador Cláudio Castro (PL) classificou a ação como um "dia histórico no enfrentamento ao crime organizado".

A Defensoria Pública da União (DPU) e 29 entidades de direitos humanos repudiaram a operação, que chamaram de "uma matança produzida pelo Estado brasileiro". A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou estar "horrorizada" com a ação e cobrou investigação rápida.

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