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Polônia convoca Conselho de Segurança para avaliar resposta a incursão russa

Reunião deve acontecer após governo receber relatório das Forças Armadas; presidente também conversa com membros da Otan

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Presidente da Polônia, Karol Nawrocki | Divulgação/governo
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O presidente da Polônia, Karol Nawrocki, decidiu convocar o Conselho de Segurança Nacional para avaliar uma resposta à violação do espaço aéreo do país por drones russos. A reunião, segundo ele, deve acontecer até sexta-feira (12), após o governo receber o relatório das Forças Armadas sobre o ocorrido.

“Dentro de 48h teremos informações completas sobre o que aconteceu. Todos os partidos políticos, presidentes de clubes parlamentares e as pessoas mais importantes do Estado vão discutir não só o que aconteceu, mas também o que devemos fazer no futuro para evitar que esse tipo de situação aconteça”, disse Nawrocki.

Essa não é a primeira vez que projéteis russos violam o espaço aéreo polonês. Em 2024, um míssil cruzou brevemente o território polaco, deixando o país em alerta. Dois anos antes, mísseis russos atingiram uma vila em Przewodów, também perto da fronteira com a Ucrânia, deixando dois mortos.

Desta vez, a intrusão provocou a primeira rodada de fechamento de aeroportos na Polônia, além da primeira operação de abate de drones russos por caças poloneses. Apesar de considerar que os aparelhos faziam parte de um ataque contra a Ucrânia, o governo disse estar em alerta.

O ocorrido gera tensão internacional. Isso porque a Polônia faz parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), atualmente composta por 32 Estados. O país é protegido pelo Artigo 5 da aliança, que considera um ataque a uma das nações membros um ataque contra todos os integrantes do bloco.

+ "Estamos prontos para reagir a provocações", diz Polônia após abater drones russos

Por enquanto, Nawrocki decidiu invocar apenas o Artigo 4 da aliança militar, visando consultar os integrantes sobre uma possível resposta à violação do espaço aéreo polonês. Além de aliados europeus, o líder conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “A conversa faz parte de uma série de consultas que tenho com nossos aliados. Os diálogos confirmaram a unidade da aliança", destacou.

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