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Para Greta Thunberg, reconhecimento simbólico do Estado palestino "não vai levar a lugar algum"

Ativista disse que as potências devem agir de maneira mais enfática e prática para acabar com a guerra em Gaza

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Greta Thuberg critica reconhecimento simbólico do Estado da Palestina por parte das nações | Reprodução Reuters
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A ativista climática sueca Greta Thunberg criticou a forma como os países estão lidando com o reconhecimento do Estado palestino. Ela disse nesta terça-feira (23) que o reconhecimento simbólico "não vai levar a lugar nenhum, a menos que seja acompanhado por uma ação real".

"De acordo com o direito internacional, os estados têm o dever legal de agir, não apenas de falar, mas de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para interromper isso: encerrando transferências de armas, terminando a cumplicidade e aplicando pressão real", disse Thunberg à agência de notícias Reuters, enquanto navegava a bordo da flotilha Sumud, a fim de levar ajuda humanitária à Gaza.

França, Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal reconheceram um estado palestino nos últimos dois dias, enquanto dezenas de líderes mundiais se reuniam nas Nações Unidas antes da Assembleia Geral desta semana.

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A flotilha Sumud, por sua vez, estava localizada ao sul da Grécia no momento da entrevista, "a cada dia mais perto de Gaza", disse Thunberg. As embarcações partiram de Barcelona em 31 de agosto. No início de setembro, a flotilha informou que um dos barcos foi atingido por um drone, na Tunísia. O Ministério do Interior do país disse que "isso não fazia sentido".

"Nenhum risco que pudéssemos correr chega perto dos riscos que os palestinos enfrentam todos os dias", disse ela.

Em junho de 2025, a ativista sueca tentou, sem sucesso, romper o bloqueio naval imposto por Israel a Gaza, navegando até o território com outros ativistas. As forças israelenses apreenderam o barco de ajuda e eles foram deportados de Israel.

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Israel argumenta que o bloqueio naval imposto em 2007 é necessário para evitar que armas sejam contrabandeadas para o grupo militante palestino Hamas. O país descreveu que toda tentativa de quebrar o bloqueio é um "golpe de propaganda em apoio ao Hamas".

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