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Países falam em reconhecer dois Estados como solução para a guerra entre Palestina e Israel

Apoio ao reconhecimento da Palestina como Estado legítimo vem crescendo entre as potências que se reúnem na Assembleia Geral das Nações, em Nova York

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Países se reúnem para discutir a solução de dois Estados para Israel e Palestina
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Vários líderes mundiais devem reconhecer formalmente um Estado palestino nesta segunda-feira (22), na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), uma medida que, segundo Israel, prejudicará as perspectivas de um fim pacífico para a guerra em Gaza.

A cúpula, que acontece em Nova York, pode apresentar esperança para os palestinos, embora não garanta a libertação de reféns ou um cessar-fogo. No último domingo (21), Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, disse que não haverá um Estado da Palestina, à medida que prossegue com os ataques contra o Hamas. + Lula desembarca em NY com delegação reduzida para Assembleia da ONU

A solução de dois Estados parece ser a estratégia mais viável e é apoiada pelos líderes das grandes potências ocidentais, assim como os Estados Unidos. Para a Palestina, ainda que não haja a garantia de que o Estado irá se concretizar, é diplomaticamente positivo que grandes nações como o Reino Unido, Canadá, Portugal e Austrália se posicionem a favor de um Estado legítimo.

Israel e Estados Unidos boicotarão a cúpula, disse o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, descrevendo o evento como um "circo".

Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal reconheceram um Estado palestino no domingo. Espera-se que a França e outros cinco países também o façam formalmente nesta segunda-feira (22), na reunião que antecede a Assembleia Geral das Nações Unidas.

Embora a maioria dos países europeus reconheça agora um Estado palestino, tanto a Alemanha quanto a Itália sinalizaram que é improvável que tomem essa medida em breve.

+ Portugal reconhece formalmente Estado da Palestina

O porta-voz do governo alemão também disse nesta segunda-feira que não deve haver mais anexações no território ocupado por Israel.

A Itália afirmou que o reconhecimento de um Estado palestino poderia ser "contraproducente", ou seja, pode resultar num acordo contrário ao que se esperava.

A Rússia ainda acredita que uma solução de dois Estados é a única maneira de resolver o conflito, disse o Kremlin nesta segunda-feira.

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