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Guterres defende reconhecimento da Palestina e alerta para isolamento de Israel

Secretário-geral da ONU reforçou que solução de dois Estados é único caminho para paz na região

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Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres | Reprodução/ONU
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, voltou a defender o reconhecimento do Estado da Palestina. Em conferência internacional na segunda-feira (22), o diplomata afirmou que a ação é "um direito e não uma recompensa", em resposta às críticas de Israel.

A Palestina ainda não é reconhecida oficialmente como um Estado. Isso se deve a uma série de fatores, incluindo a falta da definição de um território, já que Israel segue presente em áreas reservadas para os palestinos, como a Cisjordânia, e à falta de apoio de superpotências, como os Estados Unidos.

Apesar disso, mais de 70% dos membros da Assembleia Geral da ONU reconhecem a Palestina como um Estado independente e soberano. As últimas nações a adotarem a iniciativa foram França, Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal, que defenderam a solução de dois Estados, Israel e Palestina, "vivendo lado a lado em paz".

A ação gerou críticas de Israel, que afirmou que o reconhecimento é uma recompensa para o Hamas, grupo extremista que controla a Faixa de Gaza. O país defendeu que não aceitará a criação de um Estado palestino e que manterá a campanha militar “até a destruição do Hamas”.

Em meio às respostas, Guterres alertou para o crescente isolamento de Israel, reforçando o maior apoio internacional para o reconhecimento do Estado da Palestina. Os Estados Unidos estão entre os poucos países que apoiam Tel Aviv e resistem ao movimento, assim como Itália e Alemanha.

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“O conflito israelense-palestino é moralmente, legalmente e politicamente intolerável. O pesadelo deve parar”, disse Guterres. “Pedi aos líderes mundiais que façam tudo o que puderem para garantir que a solução de dois Estados prevaleça, para o povo de Israel, Palestina e toda a humanidade. Sem dois Estados, não haverá paz”, acrescentou, recordando que o conflito entre os países permanece sem solução há décadas.

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