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Lula lamenta morte de Jimmy Carter: "amante da democracia e defensor da paz"

Presidente ressaltou atuação de ex-mandatário dos EUA em pressão contra ditadura brasileira

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Lula recebe Jimmy Carter, em maio de 2009 (Ricardo Stuckert/Presidência)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte de Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Lula disse que o antigo mandatário americano era um amante da democracia e defensor da paz. O petista ainda ressaltou que, no final da década de 1970, Carter "pressionou a ditadura brasileira pela libertação de presos políticos".

+Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA, morre aos 100 anos

"Carter conseguiu a façanha de ter um trabalho como ex-presidente, ao longo de décadas, tão ou mais importante que o seu mandato na Casa Branca. Criticou ações militares unilaterais de superpotências e o uso de drones assassinos. Trabalhou junto com o Brasil na mediação de conflitos na Venezuela e na ajuda ao Haiti. Criou o Centro Carter, uma referência mundial em democracia, direitos humanos e diálogo. Será lembrado para sempre como um nome que defendeu que a paz é a mais importante condição para o desenvolvimento", disse Lula.

Jimmy Carter morreu neste domingo aos 100 anos de idade. Ele presidiu os Estados Unidos entre 1977 e 1981.A confirmação foi feita por seu filho ao jornal norte-americano "The Washington Post".

Após deixar a presidência, Carter fundou a Fundação Carter, dedicando-se a causas humanitárias, monitoramento eleitoral e mediação de conflitos. Em 2002, recebeu o Prêmio Nobel da Paz por sua atuação em prol dos direitos humanos.

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