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Israel afirma que corpo entregue pelo Hamas não pertence a refém

Exames apontaram que um dos quatro corpos devolvidos pelo Hamas não é de reféns israelenses; outros três foram identificados

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As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram nesta quarta-feira (15) que um dos quatro corpos entregues pelo Hamas não pertence a nenhum dos reféns israelenses. A informação foi divulgada após a conclusão de exames forenses.

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Três corpos foram identificados como sendo de Tamir Nimrodi, de 20 anos; Uriel Baruch, de 35; e Eitan Levi, de 53. Nimrodi estava desaparecido desde o ataque de 7 de outubro de 2023. Baruch foi morto durante o festival de música e teve o corpo sequestrado para Gaza. Levi estava desaparecido há mais de dois meses, e sua família foi informada de que seus restos mortais estavam em poder do Hamas.

O quarto corpo entregue pelo grupo palestino, no entanto, não corresponde a nenhum refém. Os corpos foram entregues na terça-feira (14) pelo grupo, com mediação da Cruz Vermelha. Essa foi a segunda entrega de restos mortais de reféns israelenses mortos pelo Hamas durante a guerra, iniciada em outubro de 2023.

“Após a conclusão dos exames no Instituto Nacional de Medicina Legal, o quarto corpo entregue a Israel pelo Hamas não corresponde a nenhum dos reféns. O Hamas é obrigado a fazer todos os esforços necessários para devolver os reféns falecidos”, disse o IDF em publicação no X (antigo Twitter).
Corpos de três reféns israelenses são identificados. | Reprodução/Redes sociais
Corpos de três reféns israelenses são identificados. | Reprodução/Redes sociais

Com isso, o número total de corpos devolvidos pelo Hamas chega a sete, além de 20 reféns vivos libertados sob o acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos. O grupo militante ainda mantém outros corpos que se comprometeu a devolver nas próximas etapas do acordo.

Os corpos foram entregues após Israel anunciar que reduziria pela metade o número de caminhões de ajuda humanitária permitidos em Gaza. A medida, segundo o governo israelense, foi uma resposta ao que classificou como “violação do acordo” por parte do Hamas.

Em contrapartida à libertação dos reféns, Israel soltou na segunda-feira (13) cerca de 2 mil prisioneiros e detidos palestinos condenados.

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