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Hamas aceita esboço de acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, diz agência

Negociações do grupo com o governo de Israel podem encerrar mais de 15 meses de conflito em território palestino

Imagem da noticia Hamas aceita esboço de acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, diz agência
Bombardeios na Faixa de Gaza | Divulgação/UNRWA
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Mediadores afirmaram que o Hamas aceitou um esboço de acordo para um cessar-fogo com Israel, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (14) pela agência de notícias Associated Press. A negociação incluiria a libertação de dezenas de reféns, que são mantidos em cativeiro desde 7 de outubro de 2023.

O grupo palestino e Israel estariam no "ponto mais próximo" de acabar com o conflito que já deixou mais de 46 mil mortos na Faixa de Gaza, disse um mediador do Catar. Um representante do Egito e um oficial do Hamas confirmaram a autenticidade do acordo, obtido pela agência.

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Já um representante israelense disse que houve progresso, mas que detalhes ainda estão sendo finalizados. Todos eles falaram sobre as negociações sob condição de anonimato.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, disse que as negociações foram produtivas: "Hoje, estamos no ponto mais próximo de fechar um acordo". O Hamas afirmou, em um comunicado, que as negociações estão em "estágio final".

As discussões incluem a possibilidade de um cessar-fogo gradual, com uma primeira fase envolvendo a libertação de reféns em troca de uma suspensão temporária dos combates. Israel teria sinalizado apoio limitado a essa etapa inicial, enquanto o Hamas exige garantias de retirada total e o fim das operações militares.

David Barnea, chefe do Mossad, agência de segurança de Israel, e Brett McGurk, assessor do governo Joe Biden, estão diretamente envolvidos nas negociações, atualmente sediadas no Catar. Um enviado de Donald Trump, que toma posse em 20 de janeiro, também se juntou aos mediadores.

Se o acordo for alcançado, ele não entrará em vigor imediatamente. O plano precisa da aprovação do Gabinete de Segurança do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

* Com informações da Associated Press

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