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Fontes citam "progresso" e acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas pode estar próximo, diz agência

Negociações avançaram nesse domingo (12) e podem encerrar mais de 15 meses de conflito na Faixa de Gaza

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Bombardeio na Faixa de Gaza | Reprodução
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Mediadores dos Estados Unidos e de países árabes relataram "avanços significativos" nas negociações para um cessar-fogo entre Israel e Hamas. No entanto, um acordo ainda não foi finalizado, segundo informações divulgadas por autoridades à agência Associated Press (AP) nesta segunda-feira (13).

Fontes indicaram que os próximos dias serão cruciais para encerrar mais de 15 meses do conflito que já deixou mais de 46 mil mortos na Faixa de Gaza. Três autoridades, que pediram anonimato à publicação, confirmaram o progresso, mas alertaram que questões delicadas permanecem em aberto.

Segundo a Associated Press, uma proposta concreta está sobre a mesa e foi encaminhada aos líderes de ambas as partes para avaliação final. Mediadores do Catar intensificaram a pressão sobre o Hamas, enquanto o enviado norte-americano do futuro presidente Donald Trump, Steve Witkoff, tem mantido diálogo direto com representantes israelenses.

Entre os principais entraves, segundo a publicação, estão o compromisso israelense de encerrar as hostilidades e questões relacionadas à troca de reféns e prisioneiros. Um oficial do Hamas destacou que tais pontos ainda precisam ser resolvidos.

As discussões agora incluem a possibilidade de um cessar-fogo gradual, com uma primeira fase envolvendo a libertação de reféns em troca de uma suspensão temporária dos combates. Israel teria sinalizado apoio limitado a essa etapa inicial, enquanto o Hamas exige garantias de retirada total e o fim das operações militares.

David Barnea, chefe do Mossad, agência de segurança de Israel, e Brett McGurk, assessor do governo Joe Biden, estão diretamente envolvidos nas negociações, atualmente sediadas no Catar. A presença de figuras de alto escalão reforça a seriedade das tratativas, mas o desfecho ainda é incerto.

Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, afirmou em entrevista à CNN que, apesar do progresso, "ainda há um longo caminho até cruzarmos a linha de chegada" e desconversou sobre a possiblidade de um acordo antes da posse do presidente eleito Donald Trump, em 20 de janeiro.

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