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Guerra em Gaza: população palestina reduziu 6% desde o início dos conflitos entre Israel e Hamas

Com mais de 56 mil mortos e 100 mil refugiados, número de moradores na região caiu para 2,1 milhões ao fim de 2024

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Deslocados se amontoam no norte da Faixa de Gaza para receber alimento em meio a crise humanitária | OMS
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Desde o início da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, há 15 meses, 56 mil pessoas morreram - mais da metade, mulheres e crianças - na Faixa de Gaza e cerca de 100 mil palestinos deixaram o território. Entre mortos e refugiados, a população da Palestina teve uma redução de 6%. Os dados foram divulgados na Reuters e em outras agências internacionais.

Os números veiculados são da Agência Central de Estatísticas Palestinas, levando em conta números do Ministério da Saúde de Gaza. Desses números de mortos, 45,5 mil foram confirmados e outras 11 mil pessoas estão desaparecidas, mas são consideradas mortas pelo órgão.

Assim, a população palestina reduziu quase em 160 mil durante a guerra. Atualmente, 2,1 milhões de pessoas moram na Faixa de Gaza, sendo 47% do total menores de 18 anos. Segundo a Agência de Central de Estatísticas Palestinas, os impactos extremos são causados pelo excesso de violência causada por Israel.

"Israel desencadeou uma agressão brutal contra Gaza, visando humanos, edifícios e infraestrutura vital. Famílias inteiras foram apagadas do registro civil", disse na publicação das estatísticas.

Em nota, Israel se defendeu das acusações e disse a agência palestina tem o objetivo de difamar Israel produzindo "fabricados, inflados e manipulados".

Mesmo com o Hamas tendo iniciado o ataque, a resposta de Israel é vista pela comunidade internacional como exagerada, devido à escalada de mortes e destruição quase completa da infraestrutura da Palestina. Nem mesmo hospitais ficaram livres de ataques e bombardeios.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu foi condenado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), que expediu, inclusive, um mandado de prisão contra o premiê. O TPI também condenou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por conta da invasão contra a Ucrânia.

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