G7 fará reunião urgente para debater ataques do Irã a Israel
Grupo, que reúne as principais economias do mundo, vai debater a tensão no Oriente Médio
O G7, o grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo, vai se reunir neste domingo (14) para debater a escalada de tensão no Oriente Médio com o ataque do Irã a Israel neste sábado.
O encontro foi convocado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden para "coordenar uma resposta diplomática ao ataque do Irã", classificado pelo presidente como "descarado", diz o comunicado oficial divulgado pela Casa Branca. + Conflito entre Irã e Israel gera tensão em países ao redor do mundo
A nota ainda diz que, apesar de não terem visto ataques às forças ou instalações americanas, o governo estadunidense permanecerá "vigilante a todas ameaças e não hesitará em tomar todas as medidas necessárias para proteger o povo".
Biden também conversou com o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após o ataque deste sábado (13), e reafirmou o compromisso da América com a segurança de Israel. + Premiê britânico condena ataque do Irã a Israel
"Os Estados Unidos estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão a sua defesa contra essas ameaças do Irã", diz o comunicado.
O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, também se manifestou. O chefe da Onu condenou o ataque do Irã a Israel e apelou para o fim imediato das "hostilidades".
“Exorto todas as partes a exercerem a máxima contenção para evitar qualquer ação que possa levar a grandes confrontos militares em múltiplas frentes no Médio Oriente”, disse o Secretário-Geral. “Tenho sublinhado repetidamente que nem a região nem o mundo pode permitir outra guerra", acrescentou Guterres.
Reunião do G7
Os líderes do G7 realizarão uma videoconferência neste domingo para discutir um ataque iraniano sem precedentes contra Israel.
Pela plataforma X, antigo Twitter, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, escreveu: "A presidência italiana do G7 organizou uma conferência a nível de líderes para a primeira tarde de hoje. Expressamos forte preocupação com uma maior desestabilização da região e continuamos a trabalhar para evitá-la".