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Estados Unidos vão sair do Acordo de Paris, afirma Casa Branca

Medida faz parte de uma série de ações energéticas classificadas como prioridades pelo presidente recém-empossado Donald Trump

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Os Estados Unidos vão sair do Acordo de Paris. A medida foi publicada no site da Casa Branca nesta segunda-feira (20), poucas horas após a posse de Donald Trump como 47° presidente do país.

Segundo a Casa Branca, a ação faz parte das "primeiras prioridades do presidente Trump na América", que também incluem "por fim às políticas de extremismo climático de Biden", declarar Emergência Energética Nacional e acabar com os arrendamentos para grandes parques eólicos.

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"O presidente liberará a energia americana ao pôr fim às políticas de extremismo climático de Biden, simplificando as autorizações e revisando para revogação todas as regulamentações que impõem encargos indevidos à produção e ao uso de energia, incluindo mineração e processamento de minerais não combustíveis", afirma o governo.

"As ações energéticas do presidente Trump fortalecem a escolha do consumidor em veículos, chuveiros, vasos sanitários, máquinas de lavar, lâmpadas e lava-louças...O presidente Trump declarará emergência energética e usará todos os recursos necessários para construir infraestrutura crítica", continua.

Negacionista das mudanças climáticas, Trump reverteu mais de 100 regras de proteção ambiental durante o seu primeiro mandato, entre 2017 e 2020. Na época, ele também retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris — que visa limitar o aquecimento da Terra a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.

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Na campanha presidencial de 2024, Trump continuou com a mesma linha de pensamento e prometeu reduzir restrições ambientais para ajudar a indústria, além de aumentar a produção de combustíveis fósseis.

Em seu discurso inaugural nesta segunda, Trump criticou o que chamou de "Acordo Verde" e revogou as determinações de Biden sobre veículos elétricos.

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