Em meio à tensão entre Israel e Irã, EUA reforçam presença militar no Oriente Médio
Medida tem como objetivo auxiliar o governo israelense a conter possíveis retaliações pela morte de líderes terroristas
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, informou, na sexta-feira (2), que o país reforçará a presença militar no Oriente Médio devido ao aumento da tensão entre Israel e Irã. Segundo ele, um esquadrão de caças será enviado ao local, bem como sistemas com capacidade de defesa contra mísseis balísticos.
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O anúncio cumpre uma promessa feita pelo presidente Joe Biden ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Em ligação na última quinta-feira (1º), o líder norte-americano debateu novas implantações militares na região para proteger Israel contra possíveis ataques de mísseis balísticos e drones iranianos.
A preocupação de Washington se refere a uma possível escalada da violência no Oriente Médio, depois da morte de líderes do Hamas e do Hezbollah – que desencadearam ameaças de retaliação. O Irã também se envolveu no conflito, já que o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinato em Teerã, onde estava a convite do país.
Em meio ao cenário, o primeiro-ministro israelense disse que o país encontra-se em estado de alerta máximo, mas que está preparado para qualquer cenário. Ele também afirmou que o exército cobrará “um preço muito alto” por qualquer ato de agressão. “É um princípio que estabelecemos: quem nos prejudicar, nós os prejudicaremos também”, disse.