Após morte de líderes terroristas, Netanyahu afirma que Israel está "em alerta máximo"
Premiê citou possíveis retaliações, mas afirmou que cobrará "preço muito alto" por agressões
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel está em estado de alerta máximo devido ao aumento da tensão com o Irã. Em reunião com autoridades na quinta-feira (1º), o premiê citou a possibilidade de retaliação pelas mortes de líderes terroristas, mas disse que o país está preparado para qualquer cenário.
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“Israel está muito preparado para qualquer cenário – tanto defensiva quanto ofensivamente. Cobraremos um preço muito alto por qualquer ato de agressão contra nós em qualquer lado”, disse Netanyahu. “Isso ressalta um princípio simples que estabelecemos: quem nos prejudicar, nós os prejudicaremos também”, acrescentou o premiê.
A declaração acontece após o assassinato de Muhsin Shukr, alto comandante do Hezbollah, em resposta a um atentado às Colinas de Golã — território sírio ocupado por Israel. Mohammed Deif, chefe da ala militar do Hamas, também foi morto, devido ao ataque de 7 de outubro, no sul de Israel, que deu início à guerra na Faixa de Gaza.
Além de uma possível retaliação do Hezbollah, a preocupação também engloba o próprio governo iraniano, que prometeu vingar o assassinato do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh. Isso porque o líder foi alvo de um ataque aéreo em Teerã, onde estava para participar da posse do presidente Masoud Pezeshkian.
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Apesar de Israel não ter assumido a autoria do ataque, aliados de Haniyeh, assim como autoridades iranianas, culpam o exército de Netanyahu pelo bombardeio. O mesmo é feito por alguns líderes internacionais, como Turquia e Líbano, que condenaram o feito em meio ao temor da expansão da guerra entre Israel e Hamas no Oriente Médio.