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Caso Epstein: Congresso norte-americano convoca casal Bill e Hillary Clinton para prestar esclarecimentos

Ex-presidente deve falar em outubro; convocação ocorre em meio a novas revelações sobre o escândalo de tráfico sexual

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Casal Clinton - Reprodução
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O Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos convocou nesta terça-feira (5) o ex-presidente Bill Clinton e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton para prestarem depoimento no Congresso sobre a relação com o bilionário Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual de menores.

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Segundo o congressista republicano James Comer, Bill Clinton deve comparecer em 14 de outubro, enquanto Hillary está convocada para o dia 9 do mesmo mês.

O objetivo é esclarecer a proximidade do casal com Epstein, que foi encontrado morto em uma prisão de Nova York em 2019, após ser condenado no caso.

Bill e Hillary, figuras influentes do Partido Democrata e opositores políticos de Donald Trump, já negaram qualquer envolvimento com o caso, embora o nome do ex-presidente apareça na lista de pessoas ligadas ao bilionário.

Também foram convocados o ex-diretor do FBI James Comey, o ex-procurador especial Robert Mueller e seis ex-secretários de Justiça. Ex-agentes do FBI e ex-procuradores também estão entre os nomes que deverão prestar esclarecimentos.

A convocação do Congresso ocorre em meio a nova repercussão do caso na imprensa norte-americana. Nesta terça-feira (5), o jornal The New York Times publicou fotos inéditas da mansão de Epstein em Manhattan e cartas enviadas por personalidades influentes.

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As mensagens teriam sido reunidas como presente de aniversário em 2016, quando Epstein completou 63 anos. Já em relação à residência, há imagens de quadros e frases que ligam a conteúdos sobre exploração sexual.

O bilionário foi preso em julho de 2019, acusado de liderar um esquema internacional de abuso e tráfico de menores.

Depois de ser encontrado morto no presídio, o episódio levantou teorias da conspiração sobre um possível assassinato, motivado pelo suposto envolvimento de figuras poderosas que desejavam esconder vínculos com o escândalo. Os envolvidos nos crimes estariam na chamada "lista de Epstein", que detalharia os nomes de clientes e parceiros do magnata.

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