Trump foi informado de que seu nome estava nos arquivos de Epstein, diz jornal
Segundo o Wall Street Journal, Trump também foi informado pela procuradora-geral dos EUA de que outras figuras públicas haviam sido mencionadas nos documentos

SBT News
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e seu vice informaram ao presidente Donald Trump, em uma reunião realizada em maio, que o nome dele constava nos arquivos do caso Jeffrey Epstein.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (23) pelo jornal Wall Street Journal, com base em relatos de altos funcionários do governo. De acordo com a agência Reuters, a Casa Branca classificou a reportagem como mentirosa.
+ Trump cede à pressão e manda Departamento de Justiça divulgar depoimentos do caso Epstein
Segundo o Wall Street Journal, Trump também foi informado de que outras figuras públicas de destaque haviam sido mencionadas nos documentos relacionados ao caso.
Ainda de acordo com o jornal, o Departamento de Justiça norte-americano não pretende liberar novos documentos ligados à investigação.
Parabéns para Epstein
Donald Trump processou o Wall Street Journal e seus proprietários, incluindo Rupert Murdoch, pedindo pelo menos US$10 bilhões em danos pela reportagem do jornal sobre uma mensagem de aniversário que Trump enviou a Jeffrey Epstein, em 2003, que incluía um desenho sexualmente sugestivo e uma referência aos segredos que eles compartilhavam.
+ Médico acusado de fornecer cetamina a Matthew Perry, de Friends, se declara culpado
Trump nega as informações da reportagem e acusa os réus de difamação. O presidente dos Estados Unidos alegou ainda que eles agiram com intenção maliciosa, o que lhe causou danos financeiros e de reputação.
Preocupação do governo
O caso Epstein tem preocupado cada vez mais a Casa Branca depois que o Departamento de Justiça concluiu que não há evidências que sustentassem teorias da conspiração de longa data sobre seus clientes e sua morte.
Epstein cometeu suicídio em uma cela de prisão de Nova York em 2019. Ele era acusado de comandar uma rede internacional de tráfico sexual.
A morte, porém, gerou teorias da conspiração que se popularizaram entre a base de apoiadores de Trump, que acreditava que o governo estava encobrindo os laços de Epstein com os ricos e poderosos.