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Itamaraty elogia acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas em Gaza e destaca papel de países mediadores

Governo diz que medida representa um alívio humanitário à população e defende retomada do processo de paz baseado na solução de dois Estados

Imagem da noticia Itamaraty elogia acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas em Gaza e destaca papel de países mediadores
Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores | Reprodução
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O Ministério de Relações Exteriores (MRE) elogiou, nesta quinta-feira (9), o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, por meio da implementação da primeira fase de um plano voltado para o fim do conflito que já dura dois anos.

Por meio do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil destacou “o importante papel desempenhado pelos Estados Unidos” e a "atuação dos demais países mediadores: Catar, Egito e Turquia” nas negociações que levaram ao entendimento.

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Segundo nota divulgada pelo Itamaraty, o governo do Brasil afirmou que o acordo, “deverá garantir a libertação de todos os reféns remanescentes, em troca de prisioneiros palestinos, a entrada desimpedida de ajuda humanitária e a retirada das tropas israelenses até linha acordada entre as partes, além de criar as condições para a imediata reconstrução de Gaza, com apoio da comunidade internacional”.

“O Brasil exorta as partes a cumprirem todos os termos do acordo e a engajarem-se de boa-fé em negociações para assegurar a efetivação da retirada completa das forças israelenses de Gaza, o início do urgente processo de reconstrução da Faixa, sob coordenação e supervisão palestina, e a restauração da unidade político-geográfica da Palestina sob seu legítimo governo, em consonância com o direito inalienável de autodeterminação do povo palestino”, disse o ministério na nota.

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O governo brasileiro defendeu ainda que “uma paz justa, estável e duradoura no Oriente Médio passa pela implementação da solução de dois Estados”.

Segundo o Itamaraty, o Estado da Palestina deve ser “independente e viável”, viver lado a lado com Israel, “em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967”, que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como a capital do território palestino.

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