Brasil e Argentina decretam luto oficial de sete dias pela morte do papa Francisco
Pontífice faleceu aos 88 anos, no Vaticano; Lula declarou que argentino "sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam"

Felipe Moraes
Os governos de Brasil e Argentina decretaram luto oficial de sete dias, nesta segunda-feira (21), pela morte do papa Francisco, aos 88 anos. Anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em nota de pesar, a medida foi oficializada no país mediante publicação em edição extra no Diário Oficial da União (DOU).
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"Em sua memória e em homenagem à sua obra, decreto luto de sete dias no Brasil", escreveu Lula, em comunicado do Palácio do Planalto.
Na mensagem, o petista também lembrou que pontífice "sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito".
O porta-voz do governo da Argentina, Manuel Adorni, anunciou luto de sete dias no país por meio de publicação na rede social X (ex-Twitter), classificando o conterrâneo Francisco como "líder espiritual e guia de milhões de homens e mulheres".
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"O presidente da nação decretará sete dias de luto pelo falecimento do Santo Padre", escreveu Adorni.
O presidente argentino Javier Milei lamentou morte de Francisco e não escondeu divergências que teve com o pontífice. Ele sempre teve relação distante com o papa e, em passado recente, fez duras críticas ao líder da Igreja Católica.
"Apesar de diferenças que hoje parecem menores, poder tê-lo conhecido em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim", disse. "Como presidente, como argentino e, fundamentalmente, como homem de fé, me despeço do Santo Padre e acompanho todos que hoje nos encontramos com esta triste notícia", completou.