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Bombardeios de Israel atingem escola em Gaza e matam mais de 30 pessoas

Exercito israelense intensifica intervenção na Cidade de Gaza, enquanto Hamas segue avaliando plano de acabar com a guerra de Trump

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Palestinos fogem do norte de Gaza. | REUTERS/Mahmoud Issa
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A análise do Hamas sobre o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para Gaza se estende pelo terceiro dia nesta quarta-feira (1º), informou uma fonte próxima ao grupo militante. Enquanto isso, outras facções palestinas rejeitaram a proposta e Israel voltou a bombardear a Cidade de Gaza.

Na terça-feira (30), Trump deu ao Hamas “três ou quatro dias” para responder ao plano que ele traçou esta semana com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que apoiou a proposta de acabar com a guerra de quase dois anos de Israel contra o grupo militante palestino.

"Aceitar o plano é um desastre, rejeitá-lo é outro, há apenas escolhas amargas aqui, mas o plano é um plano de Netanyahu articulado por Trump. O Hamas está interessado em acabar com a guerra e com o genocídio e responderá da maneira que atende aos interesses maiores do povo palestino", disse à Reuters uma autoridade palestina familiarizada com as deliberações do Hamas com outras facções.

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Ataques israelenses

Aviões e tanques israelenses bombardearam bairros residenciais durante toda a noite, disseram moradores da Cidade de Gaza. As autoridades de saúde locais afirmaram que pelo menos 35 pessoas em Gaza foram mortas pelos militares nesta quarta, a maioria delas na Cidade de Gaza.

Enquanto isso, os militares israelenses emitiram novas ordens para que as pessoas partissem para o sul e disseram que não permitiriam mais que elas voltassem para o norte, no momento em que a Cidade de Gaza é alvo de bombardeios pesados.

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O ministro da Defesa, Israel Katz, descreveu a medida como "um cerco mais apertado em torno de Gaza, a fim de derrotar o Hamas", dizendo que os palestinos queriam a partir para o sul que passassem por uma inspeção do Exército.

“Esta é a última oportunidade para que os residentes de Gaza que desejarem se desloquem para o sul e deixem os agentes do Hamas isolados na própria Cidade de Gaza, diante da continuidade das operações em grande escala da IDF (forças de Israel )”, disse Katz.

Escola atingida

A escola Al Falah, no subúrbio de Zeitoun, na Cidade de Gaza, foi atingida durante os ataques, matando pelo menos sete pessoas, incluindo um membro da defesa civil palestina, de acordo com autoridades de saúde locais.

A escola, que abrigava famílias deslocadas, estava sob ataques repetidos, disse um membro da defesa civil palestina, Nour al-Shaghnouby. Os militares israelenses ainda não se posicionaram.

Israel tem afirmado regularmente que toma medidas para evitar atingir civis, mas que busca eliminar militantes do Hamas, que atacaram o sul de Israel em 2023.

Combatentes liderados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas e capturaram 251 reféns no ataque contra Israel, de acordo com dados de Israel. Mais de 66.000 palestinos foram mortos desde então no ataque israelense, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.

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