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Ataque russo deixa 12 mortos e mais de 30 feridos na Ucrânia

Bombardeios atingiram sobretudo a capital, Kiev; presidente cobrou resposta de aliados e pediu novas sanções contra Moscou

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Bombardeio atingiu a capital ucraniana, Kiev | Divulgação/governo da Ucrânia
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A Rússia lançou um novo ataque massivo contra a Ucrânia na noite de quarta-feira (27). Pelas redes sociais, o presidente Volodymyr Zelensky informou que os bombardeios atingiram sobretudo a capital, Kiev. Até o momento, 12 mortes foram confirmadas, incluindo a de uma criança, e 38 pessoas ficaram feridas.

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O ataque em massa aconteceu menos de 24 horas após a Rússia bombardear instalações de energia em seis regiões ucranianas, deixando mais de 100 mil pessoas sem luz. Desta vez, os ataques, a maioria feita com drones, atingiram prédios residenciais e um jardim de infância. Equipes de resgate seguem buscando vítimas sob os escombros.

“Neste momento, em Kiev, os socorristas estão limpando os escombros de um prédio residencial comum. Outro ataque massivo contra nossas cidades e comunidades. As pessoas ainda podem estar presas sob os escombros. Meus pêsames a todas as suas famílias e entes queridos”, disse Zelensky.

A Rússia vem aumentando a ofensiva na Ucrânia desde a última semana. Os ataques ocorrem em meio às negociações de paz, mediadas pelos Estados Unidos. Neste mês, o presidente Donald Trump se encontrou, separadamente, com o líder russo, Vladimir Putin, e com Zelensky, em Washington.

Ao fim das reuniões, Putin e Zelensky concordaram em se reunir para debater um acordo de paz. Inicialmente, esperava-se que a cúpula entre os líderes fosse realizada em até duas semanas. Dias atrás, contudo, o Kremlin afirmou que a reunião não deve acontecer por enquanto, uma vez que não há uma “agenda clara” por parte dos ucranianos. O local do encontro também não chegou a ser definido.

Após os ataques das últimas 24 horas, Zelensky voltou a criticar a Rússia, dizendo que os bombardeios são uma resposta clara a todos que pediram um cessar-fogo. “A Rússia escolhe a balística em vez da mesa de negociações. Ele escolhe continuar matando em vez de acabar com a guerra. E isso significa que a Rússia ainda não teme as consequências”, disse.

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O presidente ucraniano exigiu “novas e duras” sanções contra Moscou, sustentando que a diplomacia foi arruinada. Cobrou, ainda, posicionamentos de países neutros em relação à guerra, como a China e a Hungria. “Esperamos uma resposta de todos no mundo que pediram paz, mas agora mais frequentemente permanecem em silêncio em vez de assumir posições de princípio”, frisou.

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