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Justiça

TSE informa que “não irá acompanhar as eleições na Venezuela”

É uma prática comum tribunais eleitorais receberem convites para acompanharem eleições em outros países

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Prédio oficial da Corte Eleitoral do Brasil em Brasília, capital | Reprodução Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quinta-feira (30) que apesar do convite, a Corte Eleitoral brasileira “não irá acompanhar as eleições na Venezuela”.

É uma prática comum tribunais eleitorais receberem convites para acompanharem eleições em outros países. A prática visa à transparência dos pleitos.

Por exemplo, em outubro de 2023 a próxima presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, participou de um programa a convite da Direção Nacional Eleitoral (DINE) da Argentina. Ela observou o trabalho da justiça eleitoral do país vizinho durante a eleição que colocou Javier Milei no posto de presidente argentino.

Ministra Cármem Lúcia em visita à Corte Eleitoral da Argentina | Reprodução TSE
Ministra Cármem Lúcia em visita à Corte Eleitoral da Argentina | Reprodução TSE

Eleições na Venezuela

O pleito do país latino é previsto para 28 de julho, três meses antes das eleições regionais do Brasil (em 2024, para prefeitos).

Nicolás Maduro, atual líder do país, irá disputar contra o seu principal opositor: Edmundo González Urrutia, designado pela Plataforma Unitária, para representar, a líder impedida judicialmente, María Corina Machado.

Há muita discussão sobre os compromissos das eleições na Venezuela e da transparência na contagem de votos. Maduro, se eleito em 2024, terá feito um governo de 18 anos ao fim do próximo mandato.

Em maio, a Venezuela retirou o convite aos observadores da União Europeia (UE), o mesmo dado ao TSE, depois que o bloco ratificou sanções contra funcionários do governo de Nicolás Maduro.

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