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Justiça

Justiça decide manter preso suspeito de envolvimento na morte de delator do PCC

Matheus Soares Brito passou por audiência de custódia neste domingo (08); defesa fala em "arbitrariedades" da Justiça

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Antonio Vinícius Gritzbach | Reprodução
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A Justiça de São Paulo decidiu manter preso Matheus Soares Brito, suspeito de envolvimento no assassinato do delator do PCC, Antonio Vinícius Gritzbach, há um mês na área externa do Aeroporto Internacional de São Paulo.

+ Veja momento do ataque que matou delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos

A decisão aconteceu após audiência de custódia realizada neste domingo (8). De acordo com o Tribunal de Justiça, "não foi verificada nenhuma irregularidade no cumprimento do mandado, ficando mantida a prisão".

Em contato com o SBT, o advogado de Matheus, Eduardo Kuntz, disse que tanto a prisão em flagrante, que segundo ele não existiu, quanto a temporária deveriam ser revogadas. "Por conta disso adotaremos todas as medidas cabíveis não só para colocá-lo em liberdade bem como para responsabilizar todos os envolvidos nisso para que sejam também punidos no rigor da lei pelos desvios de função e pelas arbitrariedades cometidas".

Matheus teria auxiliado Kauê Amaral Coelho, suspeito de envolvimento no crime e que segue preso, a fugir para o Rio de Janeiro. Durante o depoimento, Matheus teria admitido a incumbência de tirar Kauê da cidade. A polícia apreendeu sete celulares relacionados ao caso, que seguem sob análise.

+ Força-tarefa cumpre mandados contra PMs que escoltavam delator do PCC assassinado Ele também é irmão de Marcos Henrique, que havia sido detido no final de semana, mas depois foi liberado por falta de provas. Além dele, também foi solto Allan Pereira Soares.

Assassinato de delator do PCC

O crime ocorreu quando Antonio Vinícius desembarcava no aeroporto com sua namorada, vindo do Nordeste. Câmeras de segurança registraram Kauê Amaral Coelho no saguão momentos após a saída da vítima pela área de desembarque. Ele teria avisado os atiradores do momento exato de disparar os tiros que mataram o empresário.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo e a Polícia Militar ainda não se manifestaram sobre as denúncias de manipulação de provas apresentadas pela defesa.

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