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Polícia

Justiça prende suspeitos, mas solta dois em caso de delator do PCC

Dois presos no caso do crime no Aeroporto de Guarulhos foram liberados por falta de provas; assassinato completa um mês

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A investigação sobre o assassinato de Antonio Vinícius Gritzbach, delator do PCC morto há um mês na área externa do Aeroporto Internacional de São Paulo, segue trazendo novos desdobramentos. A força-tarefa anunciou a prisão de três suspeitos, mas dois deles, Marcos Henrique Soares Brito e Allan Pereira Soares, foram soltos após decisão da juíza Vivian Brenner de Oliveira, que destacou a falta de provas.

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A defesa dos dois suspeitos alegou que munições encontradas no carro estacionado em frente à residência da família foram plantadas pela polícia. Imagens de câmeras de segurança mostram uma viatura da ROTA no local, mas não confirmam se houve manipulação de objetos. O advogado deles, Eduardo Kuntz, afirmou que a prisão foi baseada em denúncia anônima sem mandado de busca e apreensão, o que considera ilegal.

Um vídeo gravado pela mãe de Marcos Henrique durante a prisão registra a suspeita de que a munição tenha sido inserida no veículo. Ela argumenta que o carro apresentava problemas na porta e que não havia qualquer material ilícito no interior do veículo antes da chegada dos policiais.

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Apesar das solturas, Matheus Soares Brito, irmão de Marcos Henrique, teve prisão temporária decretada por 30 dias no último sábado. Segundo as investigações, ele teria auxiliado Kauê Amaral Coelho, suspeito de envolvimento no crime e que segue preso, a fugir para o Rio de Janeiro. Durante o depoimento, Matheus teria admitido a incumbência de tirar Kauê da cidade. A polícia apreendeu sete celulares relacionados ao caso, que seguem sob análise.

Assassinato de delator do PCC

O crime ocorreu quando Antonio Vinícius desembarcava no aeroporto com sua namorada, vindo do Nordeste. Câmeras de segurança registraram Kauê Amaral Coelho no saguão momentos após a saída da vítima pela área de desembarque. Ele teria avisado os atiradores do momento exato de disparar os tiros que mataram o empresário.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo e a Polícia Militar ainda não se manifestaram sobre as denúncias de manipulação de provas apresentadas pela defesa.

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