Defesa de motorista de Porsche pede habeas corpus no STJ
Fernando Sastre Filho teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo e está foragido desde sábado (4)
Os advogados do motorista do Porsche Fernando Sastre de Andrade Filho entraram com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) na madrugada desta segunda-feira (6). Ele é réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima pelo acidente que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, na madrugada do dia 31 de março, na avenida Salim Farah Maluf, em São Paulo.
No pedido, a defesa do empresário de 24 anos, formada pelo escritório Marzagão & Camargo, alega que a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo é ilegal e desproporcional.
A Justiça de São Paulo acatou um pedido do Ministério Público, que já havia solicitado a detenção do empresário outras três vezes. Sastre está foragido há três dias. O STJ ainda deve analisar o pedido.
+ Motorista de Porsche troca de advogados após virar réu por morte em acidente
No domingo (5), em entrevista a TV Globo, Fernando Sastre voltou a afirmar que não bebeu antes de dirigir e causar o acidente fatal. Ele também rebateu as acusações de que teria recebido um tratamento diferente dos policiais militares que atenderam a ocorrência.
"Eu não tenho acompanhado muito as mídias, então eu não sei a dimensão que está isso também. Mas eu não sou nada disso, eu não tive nenhum tratamento privilegiado. Foi um caso midiático que estourou e foi isso. Para mim foi tudo normal, não teve nada de tratamento privilegiado. Fui tratado como qualquer um", afirmou.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) admitiu que houve falhas de procedimento dos PMs.