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Justiça

Cármen Lúcia determina que PGR analise suposta interferência de Bolsonaro

Segundo MPF, há indício de possível interferência ilícita do presidente em investigação no MEC

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Cármen Lúcia (Rosinei Coutinho/SCO/STF)
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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta 4ª feira (6.jul), a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por corrupção e tráfico de influência, para que o órgão analise e se manifeste.

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A informação é do jornal Poder360. No dia 23 de junho, o Ministério Público Federal (MPF) pediu que a investigação contra Ribeiro fosse enviada ao STF para evitar suposta interferência de Bolsonaro na apuração do caso. O pedido foi atendido pelo juiz Renato Boreli, da 15ª Vara de Justiça Federal de Brasília, que encaminhou a manifestação à ministra Cármen Lúcia, que é a relatora.

Segundo o MPF, interceptações telefônicas do ex-ministro indicam a possibilidade de vazamento de informações da investigação. O órgão afirma que o arquivo de áudio do ex-ministro "aponta indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita por parte do presidente da República Jair Messias Bolsonaro".

Nesta 3ª feira (5.jul), Bolsonaro solicitou que o STF suspenda outra ordem -- neste caso, do ministro Alexandre de Moraes -- para que a PGR se manifeste sobre a suposta interferência do presidente da República.

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