Vestibular da USP 2026 traz novidades em provas e suporte emocional a candidatos
Entre as mudanças estão a escolha do local da prova, rodas de conversa com psicólogos e atualização do conteúdo das provas da primeira e segunda fase

Gabriella Rodrigues
SBT News
A edição 2026 do Vestibular da Fuvest chega com novidades que prometem tornar a experiência dos candidatos mais organizada e menos estressante, incluindo a escolha do local de prova e sessões de orientações com psicólogos.
De acordo com a Universidade de São Paulo (USP), a escolha da unidade escolar será organizada de acordo com a data de confirmação da inscrição, garantindo prioridade aos primeiros participantes e evitando lotação nas escolas. A definição da unidade escolar será realizada em blocos, de acordo com a data de confirmação da inscrição, garantindo prioridade aos primeiros participantes e evitando lotação nas escolas.
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Outra inovação é o Programa Fuvest Escuta, criado em parceria com o Instituto de Psicologia da USP. O projeto oferece rodas de conversa virtuais para até 10 mil inscritos, conduzidas por psicólogos e pós-graduandos da instituição, com dicas para reduzir a ansiedade e o estresse na hora da prova.
A prova também passou por atualização: a primeira fase passa a incluir oficialmente disciplinas como sociologia, filosofia, artes e educação física, enquanto certos tópicos de matemática, como números complexos, foram retirados.
Em história, poderão ser cobrados acontecimentos mais recentes, mantendo alinhamento com o currículo do ensino médio. Enquanto a redação da segunda fase poderá ser elaborada em diferentes gêneros textuais, incluindo crônicas, contos, discursos, cartas ou e-mails, além da tradicional dissertação. As propostas estarão baseadas em textos de apoio que podem incluir imagens, gráficos e outros elementos, permitindo ao candidato escolher o formato em que se sinta mais seguro para desenvolver sua argumentação.
As leituras obrigatórias da edição 2026 são exclusivamente de escritoras mulheres, com obras de autores brasileiros, portugueses, moçambicanos e angolanos. Entre os títulos selecionados estão “Opúsculo Humanitário”, de Nísia Floresta, e “Canção para Ninar Menino Grande”, de Conceição Evaristo. O processo de heteroidentificação segue ativo para candidatos por cotas, com análise de fotografias e documentos, incluindo registros específicos para candidatos indígenas.