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Brasil

Polícia de SP reprime protesto contra demolição da Favela do Moinho pelo 3º dia seguido

Manifestantes bloquearam a Av. Rio Branco, no centro, e a polícia respondeu com bombas de gás e balas de borracha; um profissional de imprensa ficou ferido

Imagem da noticia Polícia de SP reprime protesto contra demolição da Favela do Moinho pelo 3º dia seguido
Protesto favela do Moinho - Reprodução
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Pelo terceiro dia consecutivo, a Polícia Militar entrou em confronto com manifestantes nas imediações da Favela do Moinho, na região central de São Paulo.

O embate ocorreu na esquina da Avenida Rio Branco com a Alameda Eduardo Prado, onde moradores da comunidade protestavam contra a retirada das famílias da comunidade.

Durante o ato, manifestantes bloquearam o trânsito durante um breve período e exibiram faixas de protesto. A Tropa de Choque utilizou bombas de gás e balas de borracha para dispersar o grupo, que reagiu atirando pedras e pedaços de madeira contra os policiais.

+ Moradores da Favela do Moinho protestam contra remoções e paralisam trens em SP

Um profissional de imprensa foi atingido e sofreu ferimentos leves, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública.

A tensão em torno da demolição de casas em área considerada de risco aumentou após o governo federal suspender o processo de cessão da área onde está localizada a favela para o governo de São Paulo. A Secretaria do Patrimônio da União (SPU) informou que vai expedir uma notificação extrajudicial à administração estadual para paralisar o processo.

+ Governo federal paralisa cessão de área da Favela do Moinho em SP

Em nota enviada ao SBT News, o governo paulista afirmou que as ações seguem normalmente e que a discussão sobre o futuro do terreno poderá ocorrer paralelamente, sem prejuízo às medidas em andamento. Segundo a gestão estadual, 88% dos moradores aceitaram a saída voluntária e estão inscritos em programas habitacionais.

Ao todo, 181 famílias já foram transferidas para apartamentos da CDHU. Parte da população, no entanto, resiste à desocupação e segue protestando contra a remoção das famílias.

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