Celular Seguro ganha nova versão; veja o que muda
Desde o lançamento, mais de 1 milhão e 860 mil brasileiros se cadastraram na ferramenta
Uma nova versão do programa Celular Seguro foi lançada nesta terça-feira (9). Disponível há três meses, o serviço para inibir furtos e roubos de aparelhos recebeu uma atualização que simplifica o cadastro e deixa o processo mais eficaz.
Agora a ferramenta pode ser acessada diretamente no navegador de internet. Quem utiliza o programa por meio de aplicativos, disponíveis para Android e iPhone (IOS), deverá fazer a atualização. Para simplificar o cadastro do aparelho, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) não pede mais o IMEI e o modelo do aparelho, apenas o número da linha, a operadora de telefonia e a marca do telefone.
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Além disso, o usuário só poderá emitir um alerta para ocorrências dos últimos 15 dias, permitindo maior eficácia na ação. Também é possível selecionar o tipo de alerta que será emitido: apenas o bloqueio do aparelho/linha, outros bloqueios (de outras instituições parceiras) ou ambas as opções.
Ao enviar o alerta, o usuário ainda vai receber uma notificação para confirmar a ação, evitando cliques acidentais. O bloqueio também pode ser feito por pessoas de confiança autorizadas.
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A universitária Jordana Pinto teve o celular roubado em um ponto de ônibus. Ao SBT, ela conta que, assim que conseguiu acesso à internet, percebeu que o prejuízo foi grande. “Hackearam os dois e-mails que eu tinha, então, tive que no dia seguinte já bloquear o número, bloquear as contas do cartão”, disse. A jovem não estava cadastrada no Celular Seguro, que permite bloquear aparelhos e aplicativos de uma só vez.
Desde o lançamento, mais de 1 milhão e 860 mil brasileiros se cadastraram na ferramenta. Foram quase 39 mil alertas de bloqueio, a maioria por roubo (17.016) e furto (13.018). O próximo passo do governo é permitir que o programa ajude no rastreamento e até na recuperação dos aparelhos.
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Depois do susto, Jordana conta que se cadastrou no serviço, mas espera nunca precisar acionar o alerta. “Não sou apegada, mas era algo meu que eu usava para trabalho, para estudos, para falar com as pessoas, e tive que correr atrás de outro, porque não consegui recuperar o celular”, diz.