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Ministério Público do Trabalho investiga indícios de situação degradante em fábrica que pegou fogo no Rio

MPT-RJ abriu inquérito para apurar denúncias de que trabalhadores dormiam no local; incêndio deixou 21 feridos, sendo 12 em estado grave

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) abriu um inquérito para apurar as condições de trabalho na Maximus Confecções, que pegou fogo na manhã desta quarta-feira (12), em Ramos, na zona norte do Rio, 21 feridos, sendo 12 em estado grave.

A fábrica, que produzia fantasias carnavalescas das escolas de samba Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu, segundo testemunhas, apresentava indícios de trabalho degradante, com trabalhadores dormindo no local, inclusive adolescentes.

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A empresa deverá prestar esclarecimentos e apresentar documentos, como Alvará de Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios e Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, após receber a notificação do MP.

Também precisará informar dados dos funcionários, desde nome, idade e função, além de indicar quem estava trabalhando no momento do incêndio e as medidas adotadas para prestar assistência às vítimas.

Além da Maximus, as três escolas de samba também deverão informar e comprovar medidas de apoio aos trabalhadores feridos, os contratos e os documentos exigidos para a contratação da empresa. As escolas estão na Série Ouro, que disputa o título e acesso Grupo Especial carnavalesco.

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