Com intuito de não afastar os partidos dos políticos que perderam cargo no governo, o Planalto diz que vai definir quem fará as novas indicações depois de ouvir as lideranças partidárias na Câmara.

O discurso tem sido de que o critério foi punir individualmente os deputados que votaram contra a MP da Taxação e não os partidos.

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Cargos que estavam nas mãos do Progressistas, União Brasil, MDB, PSD entraram na mira. São dezenas de funções comissionadas em ministérios, institutos e outros órgãos públicos.

Após entrevista da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ao SBT, deputados procurados pela coluna afirmaram que vão tentar reverter a situação e cobraram mais diálogo com o governo. Outros minimizaram a decisão e até negaram serem os responsáveis pelas indicações.

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O governo afirma que não está fechado para o diálogo, mas que não irá tolerar o que considerou traição.

A um ano das eleições, o Planalto decidiu subir o tom para reorganizar a base e beneficiar quem dará apoio nas eleições de 2026.