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Europa eleva nível de alerta para novos casos de mpox

Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças pediu ao bloco para se preparar para lidar com casos importados e prevenir a transmissão secundária

 Europa eleva nível de alerta para novos casos de mpox
Europa eleva nível de alerta para mais casos importados de mpox do subtipo I | Reprodução/ECDC
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O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) elevou, nesta sexta-feira (16), o nível de alerta para mpox, também conhecida como "varíola dos macacos", um dia após a confirmação de um caso na Suécia.

+ Mpox: o que se sabe até agora sobre doença considerada emergência global pela OMS

Na nova avaliação, o ECDC afirmou ser altamente provável que a União Europeia e países do Espaço Econômico Europeu (EEE), como a Noruega, vejam mais casos importados de mpox causados pelo vírus clado 1b.

A nova cepa mais grave do vírus está atualmente em circulação na África e levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar na quarta-feira (14) emergência sanitária global de Monkeypox (mpox).

Segundo o ECDC, a probabilidade de transmissão sustentada (dentro) na Europa é muito baixa, desde que os casos importados sejam diagnosticados rapidamente e as medidas de controle sejam implementadas.

+ Mpox no Brasil: SP registra 315 casos de 'varíola dos macacos' de janeiro a julho de 2024

"Como resultado da rápida disseminação desse surto na África, o ECDC aumentou o nível de risco para a população geral na UE/EEE e para os viajantes para áreas afetadas. Devido aos vínculos estreitos entre a Europa e a África, devemos estar preparados para mais casos importados do clado I", diz Pamela Rendi-Wagner, diretora do ECDC, no comunicado.

+ Varíola dos macacos: entenda a doença em cinco pontos

Para conter qualquer possível surto, o ECDC afirmou ser vital detectar casos e prevenir a transmissão secundária, e deu as seguintes recomendações para os países:

  • Aumentar a conscientização entre clínicos e outros profissionais de saúde sobre casos de mpox associados a viagens causados pelo clado 1b, incluindo a possibilidade de diferentes apresentações clínicas, transmissão por vias sexuais e não sexuais e grupos afetados diferentes dos surtos anteriores;
  • Garantir vigilância eficaz, testes laboratoriais (incluindo identificação molecular do clado), investigação epidemiológica e capacidades de rastreamento de contatos. A importação de infecções por clado 1b ou eventos notáveis de mpox (surtos relacionados a eventos de grandes massas ou outros ambientes específicos, reinfecções entre casos, aumento de casos entre mulheres, crianças ou outros grupos de risco) deve ser prontamente relatada e todos os casos de mpox devem ser reportados ao Sistema de Vigilância Europeu (TESSy);
  • Fornecer orientações aos viajantes para áreas afetadas sobre as diretrizes nacionais para vacinação contra a mpox antes de viajar;
  • Isolar rapidamente qualquer caso suspeito até que seja comprovado negativo e, se positivo, até a resolução dos sintomas;
  • Implementar rastreamento de contatos e testar contatos próximos de casos confirmados seguindo os protocolos de teste do ECDC;
  • Fornecer conselhos de viagem para pessoas que visitam ou retornam de países com surtos confirmados de mpox;
  • Continuar as atividades de comunicação de risco e trabalhar com organizações da sociedade civil para engajar grupos populacionais em maior risco de infecção.
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