Política

Zambelli estava com o pai e não ofereceu resistência quando foi presa na Itália

Deputada deve passar em breve por audiência de custódia e pode ficar em prisão domiciliar durante possível processo de extradição ao Brasil

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Carla Zambelli (PL-SP) | Divulgação/Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Carla Zambelli (PL-SP) estava em seu apartamento em Roma, junto com o pai, quando a polícia italiana chegou para efetuar a prisão.

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De acordo com relatos de fontes ouvidas pelo SBT News, após a deputada ter sido localizada pelas autoridades brasileiras, a prisão foi realizada pela polícia da Itália na tarde dessa terça-feira (29). O local onde ela estava hospedada chegou a ser cercado por policiais, mas não houve resistência.

A captura ocorreu por volta das 20h, no horário local de Roma. A inteligência da PF vinha monitorando diversas pessoas desde que a parlamentar fora considerada foragida.

A descoberta do paradeiro da congressista ocorreu após autoridades descobrirem que o pai de Zambelli, que tinha viajado à Itália há poucos dias, estava hospedado em um apartamento vizinho ao da filha.

Segundo o advogado da deputada federal, Fabio Pagnozzi, ela teria se entregado às autoridades, o que a PF nega. Zambelli foi levada pelos policiais italianos para um presídio que fica na região metropolitana de Roma, onde deve passar ainda nesta quarta (30) por uma audiência de custódia.

A Justiça da Itália pode manter prisão ou transformá-la em domiciliar. De acordo com o relato de investigadores que acompanham o caso, a expectativa é que a parlamentar seja deportada, mas antes cumpra um tempo em prisão domiciliar no país europeu. Só a partir dessa decisão da Justiça italiana é que o Brasil será notificado oficialmente da prisão.

O SBT News apurou junto a fontes que, caso ope pela extradição, a Justiça da Itália deve pedir algumas garantias ao Brasil, já que ela tem cidadania. São condições humanitárias relativas ao local onde ela ficaria presa na volta ao país de origem, higiene e de transporte.

Zambelli foi condenada a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documentos falsos.

A parlamentar foi incluída na lista de procurados da Interpol em 5 de junho.

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