Trama golpista: Bolsonaro e Mauro Cid fazem pedidos ao Supremo um dia antes de STF decidir sobre denúncia
Defesa de ex-presidente quer assentos reservados em sessão marcada para começar nesta terça (25)

Yumi Kuwano
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou um pedido de reserva de assentos para o julgamento que vai decidir se ele passará a ser réu no caso da trama golpista, realizado nesta terça (25) e quarta-feira (26), no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os assentos solicitados são para os advogados Celso Sanchez Vilardi, Daniel Bettamio Tesser, Paulo Amador da Cunha Bueno. Vilardi também reiterou o pedido de sustentação oral.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, também fez pedidos ao relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, mas para incluir um advogado na sua equipe de defesa. Na véspera do julgamento, Cid também pediu ao STF autorização para viajar, entre os dias entre 1º e 7 de abril, para São Paulo.
+ PGR denuncia Bolsonaro e outras 33 pessoas por tentativa de golpe
Ele cumpre medidas cautelares desde 2023 e se apresenta, semanalmente, na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal.
Mauro Cid, Bolsonaro e outras 32 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de armar um plano para dar um golpe de Estado.
Caso a denúncia seja aceita pelo STF, eles podem responder pelos crimes de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.