Silvinei pede para ficar preso em Santa Catarina ou na “Papudinha”
Advogados alegam “vínculos familiares” e “alto nível de exposição institucional”


Raquel Landim
A defesa do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, entregou nesta sexta-feira (26) um requerimento solicitando sua detenção em Santa Catarina ou na “Papudinha”, em Brasília.
Conforme a petição protocolada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados solicitam a prisão nos municípios de São José ou Florianópolis. O argumento é que Silvinei teria “vínculos familiares” no Estado.
O ex-diretor da PRF estava num apartamento em Santa Catarina quando rompeu sua tornozeleira eletrônica e cruzou a fronteira rumo ao Paraguai.
Silvinei foi detido pela polícia paraguaia e entregue a autoridades brasileiras no aeroporto de Assunção tentando embarcar para El Salvador utilizando o passaporte de outra pessoa.
A previsão é que ele seja transferido neste sábado (27) para Brasília. Neste caso, a defesa pede sua prisão na chamada “Papudinha”, uma área especial do presídio da Papuda, na capital federal, com celas individuais onde já estiveram outros presos de casos políticos rumorosos, como o "mensalão".
A defesa diz que “não se trata de privilégio”, mas de “elevada exposição institucional”, o que justificaria a permanência do detento na “Papudinha”.
Parte do “núcleo 2” da trama golpista, Silvinei aguardava o trânsito em julgado depois de ter sido condenado por tentativa de golpe de Estado a 24 anos e 6 meses de prisão quando tentou fugir.









