Relator do PL da Dosimetria desmarca compromissos e só deve retomar agenda de reuniões na semana que vem
Paulinho da Força fez viagem de emergência a São Paulo; ele ainda tenta reuniões com três partidos, ex-ministro petista e presidente do Senado
Hariane Bittencourt
O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do PL da Dosimetria (projeto alternativo à anistia), desmarcou as reuniões previstas para esta quarta-feira (1º). Mais cedo, ele receberia familiares de presos do 8 de janeiro de 2023, mas o compromisso foi cancelado.
O parlamentar precisou fazer uma viagem de última hora para São Paulo, onde acompanha um familiar que está com problemas de saúde. Desta forma, a previsão é que os compromissos referentes ao texto de anistia, ou dosimetria, sejam retomados somente na semana que vem.
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Antes de finalizar os detalhes da proposta, que deve consistir em um texto curto, com reduções das penas de alguns crimes, Paulinho da Força ainda quer ouvir as bancadas de três partidos: PSB, Novo e PSOL.
Além disso, aguarda a resposta para um pedido de encontro com o ex-ministro da Casa Civil de Lula, José Dirceu (PT), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
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Nessa terça (30), o relator se reuniu com o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, além de integrantes das bancadas do PSD e do PCdoB.
À noite, Paulinho da Força esteve com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que após o encontro reforçou que a anistia ampla, geral e irrestrita é a única proposta que interessa neste momento.
Diálogo com Supremo
Pessoas próximas a Paulinho da Força disseram que, nos últimos dias, ele também aproveitou para ter conversas informais sobre o texto com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A ideia era entender o clima a respeito da proposta de redução das penas entre os magistrados.
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As conversas foram realizadas no último sábado (27), quando o relator esteve no casamento de Rodrigo Maia (PSD), ex-presidente da Câmara. O evento, no Rio de Janeiro, reuniu ministros como Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
