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Política

Presidente da CPMI pedirá ao STF liberação para depoimento do “Careca do INSS” e Camisotti

Antônio Camilo e Camisotti foram presos por envolvimento no esquema de descontos indevidos do INSS; já estavam previstas as declarações dos empresários

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Senador Carlos Viana (Podemos-MG) | Jefferson Rudy/Agência Senado
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O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse nesta sexta-feira (12) que pedirá ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça para que ele permita o depoimento de Antônio Carlos Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti, no colegiado na próxima semana.

Nesta sexta-feira (12), a Polícia Federal (PF) prendeu os dois suspeitos por envolvimento no esquema de descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

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Antunes foi preso em Brasília. Já Camisotti, apontado como sócio oculto de uma entidade beneficiária das fraudes, foi detido em São Paulo. Além das prisões, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em 13 endereços nas duas regiões na nova fase da Operação Sem Desconto.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Viana diz que espera que o ministro "mantenha a ida deles como conduzidos para que possam prestar esclarecimentos sobre como conseguiram roubar com tanta facilidade a Previdência”. Na próxima semana, já estavam previstas as declarações dos empresários. O “careca do INSS” seria ouvido na segunda-feira (15) e Camisotti na quinta-feira (18).

O senador também diz que a prisão dos dois "é apenas o primeiro passo" e que outras pessoas ainda precisam ser presas.

"Nós temos muitas outras pessoas que também têm que ser presas para que não possam fugir e, principalmente, roubar o patrimônio roubado dos aposentados. Nós da CPMI temos outros 19 dos quais pedimos prisão ao ministro, e que esperamos muito em breve também sejam alvo de operação da Polícia Federal. Essas prisões já chegam com atraso. A Polícia Federal já sabia todo o envolvimento da quadrilha, quais eram as associações, as empresas de fachada e ninguém tinha sido preso”, afirmou.

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