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Política

Para firmar delação, Cid pediu perdão judicial ou pena máxima de 2 anos e segurança da PF

Pedidos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foram homologados pelo ministro do STF Alexandre de Moraes

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Delação de Cid foi tornada público após decisão de Moraes | Divulgação/Lula Marques/Agência Brasil
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu perdão judicial ou prisão de até 2 anos para firmar delação com a Polícia Federal (PF).

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O militar também pediu que os benefícios incluíssem seu pai, general Mauro Cesar Lourena Cid, e sua esposa e filha maior de idade. Além disso, solicitou segurança da PF para proteção dele e de familiares.

As exigências constam em documentos da delação premiada de Cid. O conteúdo teve sigilo derrubado nesta quarta-feira (19) pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, horas depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar ao Supremo denúncia contra Bolsonaro e outras 33 pessoas por suposta tentativa de golpe de Estado.

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Para firmar o acordo com a PF, Cid também pediu a restituição dos bens e valores apreendidos durante a operação.

Todos os benefícios acordados entre PF e Cid serão analisados no decorrer da fase processual no STF.

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A delação de Cid foi alvo de dois momentos de tensão em que os investigadores da PF chegaram a pedir a rescisão do acordo.

A primeira vez foi quando a revista Veja vazou áudios em que Cid falava ter sido pressionado para depor à PF.

Em outro momento, em novembro de 2024, a PF disse que Cid teria descumprido a delação com depoimentos contraditórios. No entanto, o acordo foi mantido após o ex-ajudante depor a Moraes.

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