Política

Justiça eleitoral absolve Tarcísio por dizer sem provas que PCC orientou voto em Boulos

Juiz entendeu que não houve comprovação de abuso político ou midiático por parte do governador; Boulos pode recorrer da decisão

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Tarcísio de Freitas | Agência Brasil

A Justiça Eleitoral de São Paulo absolveu, nesta quinta-feira (6), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) da acusação de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social.

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Horas depois das declarações, a campanha do candidato do PSOL entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o governador e também contra o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o vice Ricardo Mello Araújo (PL), alegando tentativa de interferência no resultado da eleição. +FALSO: Marçal usou documento falso para alegar que Boulos foi internado por uso de drogas

O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Antonio Maria Patiño Zorz, julgou a ação improcedente. Ele considerou que não houve comprovação de abuso de poder político ou midiático e destacou que a entrevista de Tarcísio não teve "gravidade e aptidão suficiente para interferir na normalidade e na legitimidade das eleições".

O magistrado também ressaltou que o governador não utilizou estrutura estatal para a coletiva, já que a entrevista aconteceu em um contexto habitual de eleições, durante o segundo turno, no colégio Miguel Cervantes, na zona sul de São Paulo, onde Tarcísio votou. O juiz argumentou que a fala do governador, ainda que polêmica, não configurou conduta vedada pela legislação eleitoral.

Guilherme Boulos e o PSOL ainda podem recorrer à Justiça. +Caso Vitória: Justiça nega prisão de ex-namorado suspeito

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