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Política

Joice Hasselmann usa meme para ironizar operação da PF contra Carlos Bolsonaro: "Toc, toc, toc"

Em vídeo, ex-deputada ainda fez um brinde citando Carluxo, apelido do filho "02" do ex-presidente Jair Bolsonaro

Imagem da noticia Joice Hasselmann usa meme para ironizar operação da PF contra Carlos Bolsonaro: "Toc, toc, toc"
Ex-deputada Joice Hasselmann reproduzindo meme 'toc, toc toc' para ironizar operação da PF contra Carlos Bolsonaro
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A ex-deputada federal Joice Hasselmann usou as redes sociais para resgatar um meme e ironizar a operação da Polícia Federal (PF) contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho "02" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Carluxo, toc, toc, toc. Quem é? É a Polícia Federal. Um brinde", ela diz, em vídeo postado no X (antigo Twitter).

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Hasselmann é uma das figuras públicas espionadas ilegalmente pela "Abin paralela" durante o governo Bolsonaro, quando a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) era dirigida pelo hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Outro parlamentar monitorado sem autorização judicial foi Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara dos Deputados. Também foram vigiadas autoridades como os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o ex-governador do Ceará e ministro da Educação, Camilo Santana.

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"Toc, toc, toc. É a Polícia Federal"

O meme nasceu de um pronunciamento da própria Hasselmann no plenário da Câmara, em 2022. O vídeo que registrou o discurso viralizou nas redes.

Não é a primeira vez que a ex-deputada recorre ao viral para ironizar família e correligionários de Bolsonaro, de quem foi aliada nas eleições de 2018.

Ano passado, ela postou vídeos falando "toc, toc, toc" para comentar operação da PF contra Jair Bolsonaro sobre suspeita de fraude em cartões de vacinação e uma ação policial que mirou a deputada Carla Zambelli (PL-SP), em investigação sobre invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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Espionagem ilegal pela Abin

Na última quinta (25), após operação que fez buscas contra Ramagem, Hasselmann disse não estar surpresa com a espionagem ilegal pela "Abin paralela".

Em fio no X, a ex-deputada declarou que o monitoramento sem autorização "entrou em ação no início do governo" Bolsonaro.

"Cada desafeto do governo com peso político era monitorado. No meu caso foi grampo telefônico meu e dos meus assessores e seguranças, além de ter sempre gente me seguindo. Nem disfarçavam bem. Era descarado", escreveu.

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