Investimento para recuperação do RS deve somar mais de R$ 98 bilhões, estima ministro
Ao SBT News, Waldez Góes reforçou ações da União para auxiliar gaúchos após enchentes
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou ao Perspectivas que os investimentos do governo federal para recuperação do Rio Grande do Sul, após chuvas e enchentes, devem somar mais de R$ 98 bilhões. Assista à entrevista no site e no canal do SBT News no YouTube.
+ Regulamentação do fundo nacional para desastres deve sair até final do ano, diz ministro
"A situação no Rio Grande do Sul teve uma das maiores respostas do poder público que já vi, por parte do governo federal, que esteve lá in loco, junto às gestões municipais e estadual. Em poucos dias foram mobilizados o Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério Público Federal, a própria União e o Congresso", apontou.
"E houve uma adoção de medidas que garantiu organização inédita [para combater os impactos das enchentes], tanto que o estado já está retomando fortemente várias atividades. Foi um volume de investimento que deve chegar a mais de R$ 98 bilhões em todas as políticas públicas", destacou o ministro.
+ Rio Grande do Sul: Lula faz primeiras entregas do Minha Casa, Minha Vida após enchentes
Waldez Góes ainda detalhou quais ações o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional comandou no Rio Grande do Sul.
+ Sebrae trabalha em política de crédito para pequenos negócios do RS, diz presidente da entidade
"Primeiro, nós fizemos o reconhecimento da situação de emergência e calamidade. Orientamos presencialmente e virtualmente os planos de ajuda humanitária, de restabelecimento e de reconstrução do estado. Isso já é um padrão do ministério, mas, no caso do Rio Grande do Sul, também assumimos outras responsabilidades. O esgotamento da água dentro de Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo, por exemplo, foi tarefa nossa resolver", detalhou.
+ Governo libera crédito de R$ 1,28 bilhão para ações no Rio Grande do Sul
"Pela primeira vez, o governo brasileiro teve que aprovar um plano de trabalho e auxiliar os municípios a fazer esse esgotamento, porque era uma prioridade. Tinha que tirar a água de dentro das cidades, depois apoiar todas as cidades na limpeza. São milhares e milhares de toneladas de lixo oriundo desse problema. Então, continuamos comandando essas ações”, pontuou ele.