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Política

Governistas comemoram prisão de Braga Netto: "Grande dia"

General investigado no inquérito de golpe de Estado foi detido pela Polícia Federal neste sábado (14), no Rio

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General Braga Netto foi preso pela Polícia Federal neste sábado (14) | Flickr
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Parlamentares governistas reagiram positivamente à prisão do general Braga Netto, alvo do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Ele foi detido pela Polícia Federal por obstrução de justiça neste sábado (14), no Rio de Janeiro, onde ficará sob custódia do Exército.

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O senador Rogério Carvalho (PT) foi um dos primeiros a se pronunciar sobre a prisão de Braga Netto. Pelas redes sociais, o parlamentar comemorou a notícia, dizendo que foi “um passo essencial para responsabilizar quem atentou contra a democracia”. “A democracia brasileira respira aliviada diante dessa ação. O cerco está fechando”, escreveu.

O presidente do PT em Aracaju, Jefferson Lima, também comentou a prisão de Braga Netto, usando a frase “grande dia”. Já o senador Humberto Costa (PT) compartilhou a notícia com a frase “golpistas não passarão”. O mesmo foi feito pelo deputado federal Reimont (PT), que usou as hashtags “sem anistia para golpistas”.

Outros que se manifestaram foram políticos de partidos aliados do governo. A deputada federal Talíria Petrone (PSOL), por exemplo, defendeu que a “Justiça precisa ser dura com quem atentou contra a democracia”. Na publicação, ela ainda enfatizou que o ex-presidente Jair Bolsonaro, também indiciado no inquérito de golpe, deve ser o próximo.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos), por sua vez, criticou a prisão de Braga Netto, dizendo que o general não representa risco para a ordem pública. “Sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido.”

Tentativa de golpe

Braga Netto foi indiciado pela Polícia Federal em novembro por tentativa de golpe, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa – ao lado de Bolsonaro e do ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid. Na lista, que conta com 37 nomes, ainda estão ex-ministros do governo Bolsonaro e militares.

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No caso de Braga Netto, as investigações apontaram que o general era integrante do “Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado” e do “Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas”. Ele também teria auxiliado no plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

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