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Política

Eleições 2026: Lula venceria Bolsonaro, Tarcísio e Caiado em possível 2º turno, diz Quaest

Fernando Haddad é favorito entre eleitores de Lula para sucessão, enquanto Michelle Bolsonaro desponta entre apoiadores do ex-presidente

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Presidente Lula venceria eleições de 2026 em todos os cenários | Reprodução/YouTube
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em todos os cenários de segundo turno para as eleições de 2026, conforme aponta a pesquisa Quaest, divulgada nesta quinta-feira (12). No levantamento, Lula venceria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) com vantagem de 52% contra 26%. Em uma eventual disputa com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, Lula também se manteria à frente, com 51% contra 35%.

A pesquisa, que ouviu 8.598 eleitores entre os dias 4 e 9 de dezembro, portanto, antes da internação do presidente Lula para a realização de cirurgia na cabeça, em decorrência de um acidente doméstico que sofreu em outubro.

O resultado da pesquisa não inclui cenários de primeiro turno, e também revela que o atual presidente venceria outros concorrentes no segundo turno. Contra o influenciador Pablo Marçal (PRTB), Lula teria 52% contra 27%. Já contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o petista registraria uma vantagem ainda maior, com 54% contra 20%. Caiado foi declarado inelegível nesta quarta-feira, pela Justiça Eleitoral de Goiás, em decisão contra a qual ainda cabe recurso.

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O levantamento da Quaest, também incluiu simulações envolvendo Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda. Haddad, embora com uma vantagem menor que a de Lula, também lidera nas disputas contra os mesmos adversários. Contra Tarcísio de Freitas, o ministro registraria 44% contra 25%, enquanto contra Bolsonaro, a vantagem seria de 42% a 35%. Em todos os cenários, o petista mantém o favoritismo do eleitorado, porém, com índices inferiores ao do presidente Lula.

Além disso, a pesquisa revela que 52% dos entrevistados consideram que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é apontado como o nome preferido entre lulistas para representar o governo, com 27% de apoio. Outros nomes foram mencionados, entre eles: Ciro Gomes (PDT) com 17% e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) com 14%.

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Do outro lado da disputa, a pesquisa revela que, caso Bolsonaro continue inelegível, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seria vista como a principal candidata de oposição, com 21% das intenções de voto. Depois, aparecem Marçal com 18% e Tarcísio de Freitas com 17%. A pesquisa traz um dado curioso, a ministra do Planejamento de Lula, Simone Tebet, aparece na quarta posição como substituta a Bolsonaro nas urnas.

Em relação a conhecimento do eleitorado e rejeição, a pesquisa mostra que 52% de eleitores afirmam que votariam em Lula, contra 45% que não o escolheriam. Já o ex-presidente Bolsonaro tem rejeição maior, de 57%, de eleitores que não votariam nele. E 37% de apoio.

Lula é favorito na eleição de 2026, caso decida concorrer | Reprodução Pesquisa Genial/Quaest
Lula é favorito na eleição de 2026, caso decida concorrer | Reprodução Pesquisa Genial/Quaest

Avaliação do governo Tarcísio de Freitas

A pesquisa Quaest também trouxe dados sobre a avaliação do governo de Tarcísio de Freitas, em São Paulo, com destaque para a área de segurança pública após diversos casos de violência policial divulgados no início do mês.

A avaliação negativa sobre a atual gestão estadual aumentou. Em abril deste ano, 31% dos entrevistados consideravam a atuação do governo na segurança pública negativa, e agora esse número subiu para 37%. A segurança se tornou o setor mais mal avaliado da administração de Tarcísio, entre aqueles apresentados na pesquisa.

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Outros setores também tiveram piora na avaliação, como saúde, transporte e educação. A saúde, por exemplo, subiu de 32% para 34%. No transporte, a percepção negativa foi de 24% para 26%, e na educação, de 23% para 25%.

A melhor avaliação do governo está na área de geração de emprego e renda, onde a avaliação positiva é de 43%, um aumento em relação a abril. Já a infraestrutura e mobilidade se manteve estável. No geral, em todos os critérios, a situação do estado permanece igual para 43%, enquanto 35% acreditam que está melhorando e 17% afirmam que está piorando.

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