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Política

Eduardo Bolsonaro responde Malafaia após ser chamado de babaca: "Tamo junto"

Deputado, que mora nos Estados Unidos, disse que divulgação foi uma "cortina de fumaça para o que realmente importa"

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Eduardo Bolsonaro | Reprodução/redes sociais
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) minimizou os áudios revelados pela PF onde o pastor Silas Malafaia chama ele de babaca, inexperiente e "estúpido de marca maior". "Tamo junto", disse o parlamentar, em vídeo divulgado nesta quinta-feira (21) nas redes sociais.

Eduardo disse, nesta quinta-feira (21) que as autoridades divulgaram o que "interessava" e que o objetivo foi uma "cortina de fumaça para o que realmente importa".

"Moraes e Dino estão tendo um tempo muito ruim com os bancos, sabem que não vão ganhar essa parada, pois não existe cenário de vitória para o STF. Diante disso tudo, estou aqui para dizer o seguinte: pastor Silas Malafaia, tamo junto. O senhor está sofrendo os últimos atos desse regime", disse.

Alexandre de Moraes e Flávio Dino são ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Conversas

Nas conversas recuperadas pela Polícia Federal entre Jair Bolsonaro e Malafaia, o pastor não poupou críticas a Eduardo Bolsonaro, pela maneira como ele se manifestou sobre as tarifas impostas por Trump a produtos brasileiros.

"Desculpa presidente. Esse seu filho Eduardo é um babaca inexperiente que está dando a Lula e à esquerda o discurso nacionalista e, ao mesmo tempo, 'te ferrando'. Um estúpido de marca maior", disse Malafaia.

"Estou indignado! Só não faço um vídeo e arrebento com ele por consideração a você. Não sei se vou ter paciência de ficar calado se esse idiota falar mais alguma asneira", completou o pastor.

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Medidas cautelares

O ministro Alexandre de Moraes determinou medidas cautelares contra Malafaia. O religioso foi abordado pela Polícia Federal na quarta-feira (20) e teve o passaporte e o celular apreendidos pela Polícia Federal.

Ele é investigado por suposta participação em crimes de coação no processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Mensagens trocadas entre o pastor e Bolsonaro demonstram articulações para vincular um possível fim da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros à concessão de anistia ao pai.

Malafaia classificou a medida como perseguição. "Estamos diante de um criminoso chamado Alexandre de Moraes, que eu vejo denunciando há quatro anos em mais de 50 vídeos. Onde você é proibido de conversar com alguém? Que democracia é essa? Apreender meu passaporte? Eu não sou bandido. Apreendeu meu telefone. Isso é uma vergonha. Não vou me calar, vai ter que me prender pra me calar”, disse.

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