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Política

Denúncia contra Bolsonaro não enfraquece projeto da anistia, diz líder do PL na Câmara

Deputado Sóstenes Cavalcante diz que partido está "próximo" de ter votos para aprovar anistia para envolvidos no 8 de janeiro

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O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante. | Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-AL) se reuniu com Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (20) e disse que estão próximos de conseguir os votos necessários para anistia aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023.

Sóstenes, líder do PL na Câmara, disse que nada mudou na estratégia do partido no Congresso após a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente e outros 33 aliados.

“Nada mudou, nem na fisionomia do presidente [Bolsonaro], nem no trato com todas as pessoas", afirmou. "Na política, nada mudou".

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Segundo o deputado, a liberação de trechos em vídeo da delação do ajudante de ordens Mauro Cid trouxe mais força ao projeto de lei (PL) que prevê anistiar quem está preso pela invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.

“Com este vazamento da delação de Mauro Cid e a coação que foi feita sobre ele, está ajudando para gente conquistar votos de parlamentares. Hoje já conversei com 4 ou 5 parlamentares que falaram que, depois do que viram, vão votar pela anistia", afirmou o líder do PL. "Estamos muito próximos de ter os votos para aprovar. Estamos trabalhando 24 horas do dia pensando na anistia".

Sóstenes também disse que não abandonou o projeto que pretende mudar o prazo de inelegibilidade de condenados com base na Lei da Ficha Limpa – o que beneficiaria o ex-presidente, fora das disputas até 2030.

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“Jamais vamos diminuir pena para corruptos. A lei da Ficha Limpa, o cerne dela, o principal objetivo era combater a corrupção. Então, o que que defendo? Que. no substitutivo apresentado pelo relator desta matéria, que ele mantenha os 8 anos de punição para crime de corrupção", afirmou. "Continuamos combatendo a corrupção. Agora, crimes como esse do presidente Bolsonaro e outros casos menores, que a gente possa reduzir a pena para 2 anos, para que a gente possa assim produzir um pouco melhor de Justiça", justificou o líder.

Os dois projetos começam a ser discutidos na Câmara mas, em reunião de líderes nesta quinta-feira (20), ficou definido que, na próxima semana, só entrarão em pauta projetos de consenso. Temas polêmicos, como anistia e Ficha Limpa, ficam para depois do Carnaval.

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