Política

CPMI do INSS marca para setembro depoimentos de investigados-chave no esquema de fraude

“Careca do INSS” será ouvido no dia 15 e Maurício Camisotti, no dia 18; comissão investiga desvio bilionário contra aposentados e pensionistas

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Sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Brasília | Divulgação/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) confirmou, nesta quinta-feira (4), as datas de oitiva de dois dos principais investigados.

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Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”, prestará depoimento em 15 de setembro, enquanto o empresário Maurício Camisotti será ouvido em 18 de setembro.

Segundo a Polícia Federal, Antunes é apontado como peça central do esquema de desvio de recursos de aposentados e pensionistas.

O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), informou que a comissão tentou contato prévio com os advogados do investigado, mas, sem resposta, determinou a intimação por meio da polícia legislativa.

Antunes e Camisotti estão entre os 21 nomes que tiveram pedido de prisão preventiva aprovado pela comissão na última segunda-feira (1º).

Fraudes bilionárias

Operações da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) identificaram um esquema de fraudes que realizava descontos indevidos em milhões de benefícios previdenciários. De 2019 a 2024, cerca de R$ 6,3 bilhões foram desviados por meio dessas cobranças não autorizadas.

As entidades que realizavam os descontos nos benefícios dos segurados eram responsáveis por oferecer vantagens, como auxílios funerários, serviços odontológicos e até colônias de férias. No entanto, muitas dessas retiradas foram feitas sem a autorização dos beneficiários, o que levou à fraude em larga escala.

Pela proposta, qualquer cobrança só poderá ocorrer mediante autorização expressa do beneficiário, validada por biometria, assinatura eletrônica qualificada, reconhecimento de firma ou escritura pública.

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