Política

Castro entrega relatório a Moraes e defende que megaoperação no Rio cumpriu ADPF das Favelas

Governador apresentou tecnologias usadas na ação; ministro realiza série de audiências com autoridades fluminenses sobre megaoperação que deixou 121 mortos

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se reuniu nesta segunda-feira (3) com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Durante o encontro, Castro apresentou um relatório que afirma que a megaoperação realizada na última semana nos complexos da Penha e Alemão seguiu a ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas.

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O encontro entre o governador e o ministro não foi aberto à imprensa. Além de Castro, participaram o secretário estadual de Segurança Pública, Victor Santos; o comandante da Polícia Militar do RJ, coronel Marcelo de Menezes; o delegado-geral da Polícia Civil, Felipe Curi; e o diretor da Superintendência-Geral da Polícia Técnico-Científica, Waldyr Ramos.

Durante a reunião, o governador mostrou ao ministro o sistema de videomonitoramento e as ferramentas tecnológicas utilizadas no enfrentamento ao crime. Em nota, o governo do Rio informou que o relatório demonstra “total transparência” no cumprimento da ADPF 635 e será encaminhado ao STF.

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O encontro faz parte de uma série de audiências conduzidas por Moraes com autoridades sobre a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, que deixou 121 mortos.

Além do governador, o ministro também se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça do RJ (TJRJ), desembargador Ricardo Couto; o procurador-geral de Justiça do Estado (MPRJ), Antonio José Campos Moreira; e o defensor público-geral do Estado, Paulo Vinícius Cozzolino. O último compromisso será com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).

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Moraes conduz a ADPF das Favelas de forma provisória desde que o relator original, Edson Fachin, assumiu a presidência do STF. O processo foi redistribuído ao ministro Luís Roberto Barroso, que se aposentou antecipadamente em outubro. Moraes permanece responsável pelo caso até a nomeação de um novo integrante para a Corte.

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