Troca de tiros entre policiais e criminosos deixa seis mortos na Cidade de Deus
Ainda no Rio de Janeiro, uma operação mira o roubo de caminhões e carga, na cidade de Magé
Seis suspeitos morreram, nesta quarta-feira (3), durante uma troca de tiros entre policiais militares e criminosos na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro. Desde o início da manhã, agentes do batalhão de Jacarepaguá realizam uma operação na comunidade para combater roubos de veículos e coibir as tentativas de expansão territorial do Comando Vermelho na região.
“Os agentes também atuam na retirada de obstáculos físicos (barricadas), para garantir o direito de ir e vir da população local, bem como a entrada das concessionárias prestadoras de serviços públicos”, diz a PM do Rio em nota.
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Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME) 12 unidades escolares foram impactadas. Procurada, a direção do Hospital Municipal Lourenço Jorge informou que os baleados deram entrada na unidade de saúde já em óbito.
Ao todo, foram apreendidos dois fuzis, quatro pistolas, três rádios transmissores e mais de uma tonelada toneladas de maconha.
Operação em Magé
Em Magé, na Baixada Fluminense, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumprem sete mandados de prisão preventiva da operação Quantrill contra criminosos que roubavam caminhões para transporte de cargas. Em nota, o Ministério Público informou que o dono de uma borracharia em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense, seria o mentor do crime.
Segundo as investigações, de janeiro a dezembro de 2023, o grupo, liderado por dois irmãos, teria roubado pelo menos 28 veículos. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 15 milhões.
"Os caminhões mais visados eram aqueles equipados com o Munck, que consiste em uma estrutura de grande porte para içamento e transporte de cargas, possuindo grande valor de mercado", diz o MPRJ.
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Ainda de acordo as investigações, os criminosos usavam um sítio em Mauá para esconder os caminhões roubados, desativar sistemas de buscas e, em seguida, adulterá-los, impedindo seu monitoramento. Em seguida, os caminhões eram levados para outros estados, como Minas Gerais e Espírito Santo.