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Sargento da PM do DF é suspeito de lucrar R$ 6 milhões com esquema de pirâmide

Empresa “quebrou” e vários colegas de farda foram lesados, com alguns entregando imóveis na esperança de ter o retorno investido

Sargento da PM do DF é suspeito de lucrar R$ 6 milhões com esquema de pirâmide
Agência Brasília /Denio Simões
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Um sargento da Polícia Militar do Distrito Federal é acusado de ficar milionário ao participar de um esquema de pirâmide financeira. Com promessa de lucros de até 10% ao mês com criptomoedas, o PM conseguiu convencer colegas de farda a investirem. O lucro foi de R$ 6 milhões.

Matheus Soares Maia foi alvo da “Operação Madoff”, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O nome da operação é uma referência a Bernie Madoff, autor da maior fraude financeira da história.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em vários endereços de Brasília e em Goiás. A investigação teve início após o caso ser levado à Corregedoria, com vários policiais cooptados pelo sargento e lesados, chegando a transferir imóveis ao grupo criminoso, na esperança de ter o valor investido pelos integrantes do esquema.

Empresas de fachada e milhões de reais movimentados

A empresa Liberty Up foi usada no esquema de pirâmide. Logo depois, “quebrou”, com falência decretada. A organização contava com o apoio de empresários, identificados como Vitória Cristina da Silva dos Santos Freitas e Daniel Ferreira Freitas. André Antunes Fernandes era sócio do sargento na empresa Maia & Fernandes Consultoria e Intermediações Ltda., usada para receber as “comissões” das vítimas envolvidas no esquema.

As transações com criptoativos faturou aproximadamente R$ 4 milhões em 2022. Já o sargento investigado recebeu cerca de R$ 6 milhões, valor incompatível com a renda mensal como policial militar. A estimativa dos prejuízos com as fraudes, porém, dever ser ainda maior que o apurado, por conta da quantidade de vítimas. Os suspeitos são investigados pelos crimes contra a economia popular, de estelionato, lavagem de capitais e organização criminosa.

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